A Fifa vai investigar a escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022. Um procurador será escolhido pelo Comitê Executivo da entidade, que se reúne nesta terça-feira, para apurar vestígios de corrupção nos processos vencidos por Rússia e Qatar pelos dois próximos Mundiais.
Uma série de suspeitas de pagamentos e favores a eleitores da Fifa levantou dúvidas sobre a eleição feita em dezembro de 2010. A nova investigação surge na esteira das revelações da Justiça suíça de que o presidente de honra da federação, João Havelange, e o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, receberam suborno da empresa de marketing esportivo ISL.
As medidas fazem parte do pacote anticorrupção propagado pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, e são defendidas pelo principal consultor da entidade para o assunto. "São fundamentais nesse sentido de modernização", disse Mark Pieth, que comanda um painel com 13 membros desde janeiro.
Já há até um nome provável para comandar essa investigação independente: o do argentino Luis Moreno-Ocampo, que deixou o Tribunal Penal Internacional em junho, e encabeça uma lista sugerida por Pieth.
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