Confiantes, brasileiros da NBA destacam força do elenco olímpico

Leandrinho afirma que grupo 'é o melhor' no qual já trabalhou, enquanto Anderson Varejão elogia opções e qualifica time como o 'mais completo'.

Fonte: Globo Esporte

A velha máxima de que "uma equipe ganha jogos, um elenco ganha campeonatos" pauta a confiança dos brasileiros que atuam na NBA acerca da seleção de basquete masculino que dispuará os Jogos Olímpicos de Londres. Não que isso sugira uma candidatura antecipada do Brasil à medalha de ouro — discurso, inclusive, evitado pelos próprios jogadores, que trabalham a ideia de se jogar uma partida de cada vez —, mas deixa clara a expectativa dos atletas para o retorno da equipe aos Jogos após 16 anos de ausência.

Leandrinho afirma que o atual time é o melhor no qual já trabalhou pela seleção, destacando também o ambiente de união que envolve o elenco. O jogador, que pediu dispensa da equipe que disputou o Pré-Olímpico do ano passado por motivos pessoais e que revelou nervosismo antes de se apresentar à equipe que participou do torneio amistoso em São Carlos, comemorou a receptividade junto ao grupo, ao qual comparou a uma "família".

- É o melhor grupo no qual já trabalhei na seleção. Principalmente nessa nossa geração. É a primeira vez que estamos treinando todos juntos, sem ninguém estar machucado. Eles (jogadores) sabem o que aconteceu naquela ocasião e respeitaram. Todos temos problemas na vida. Somos uma família, todos são amigos. Nesse momento, temos que estar juntos, sem inimigos. E graças a Deus, estamos todos unidos - disse.

Anderson Varejão, pivô do Cleveland Cavaliers, também elogiou a qualidade do elenco dirigido pelo argentino Rubén Magnano. Para ele, o forte do grupo está, principalmente, na variedade de opções disponíveis, até mesmo no banco de reservas.

- Quando eu comecei na seleção, tínhamos Rogério, Demétrius... É complicado dizer se é o grupo mais forte, mas acho que é o mais completo. Estamos bem servidos em todas as posições, temos atletas que podem mudar o jogo de uma hora para a outra - resumiu.

Um exemplo da variedade destacada pelo jogador dos Cavs está na briga pela vaga de titular entre os pivôs. São quatro candidatos: Nenê, Varejão, Tiago Splitter, e Caio Torres. Disputa que anima os concorrentes pelo posto de titular.

- A briga por posição no garrafão é normal e boa. Todos estão treinando com determinação para melhorar. Acho que quando temos essa competição dentro do time, e os treinos são difíceis como estão sendo, todos melhoram diariamente. O time brasileiro é respeitado por todos, pelo que já pude observar em conversas com outras pessoas. Pensamos em buscar medalhas e chegar forte. Primeiro nas quartas de final, depois nas semi, e daí em diante - concluiu.