O clima é de paz no Palmeiras após o título da Copa do Brasil. Os jogadores se divertiram durante o aquecimento, Wesley foi a campo pela primeira vez após operar e até mesmo Luiz Felipe Scolari voltou a falar com a imprensa na Academia de Futebol. Há oito meses, essas conversas só aconteciam no pós-jogo, por opção do treinador. Na “inauguração” da sala de entrevista, o treinador reviu a sua pimenteira, bastante seca, e disparou contra os críticos.
“Olha, a pimenteira está seca, mas o Palmeiras foi campeão”, brincou o treinador, para respostas depois disparar contra os críticos de seu time, sem endereçar o ataque.
“O Palmeiras tem um bom time e vai ser enfrentado da mesma maneira, com ou sem título da Copa do Brasil. Pelo que eu vejo dos críticos, o Palmeiras ganhou por milagre, mas aí, hoje, eu vi todo mundo falando que não. E falam que não porque são pipocas, não assumem o que disseram. Quando diziam que era ruim, falavam que não iam passar da primeira, depois da segunda, depois da terceira fase.... Agora, que ganhou, fala que é bom? Se tem opinião, tem que manter”, bradou o bicampeão da Copa do Brasil.
Na entrevista, Felipão voltou a se esquivar quando o assunto foi sobre a possibilidade de renovar o contrato, que termina no fim de 2012. Usando novamente os argumentos de que quer esperar o fim da temporada e as eleições presidenciais, o treinador disse que só pensará sobre 2013 em dezembro.
Ele admitiu que esperava receber convites de seleções europeias após a Eurocopa de 2012, fato que ainda não aconteceu, segundo ele.
“Não depende de nada (para a renovação). Não depende, porque eu não estou pensando em renovar. Eu vou cumprir o contrato e, se não cumprir, vou pagar a multa. Isso é normal de todo mundo. Quando eu vim para cá, pensei que, em 2012, depois da Euro, eu teria convites que manifestassem para eu voltar para a Europa. E era uma possibilidade que me interessava. Eu não recebi nenhuma proposta, embora as eliminatórias da Copa, lá, comecem só sem setembro”, explicou ele.
Por fim, o treinador mostrou irritação com o fato do Jornal Folha de São Paulo ter divulgado que sua renovação dependia de um aumento salarial e voltou a atacar os jornalistas.
“Não foi conversado nada sobre isso. E voltaram a falar daquele assunto (salário), que a gente já tinha combinado que não falaria, porque falar disso no Brasil é um absurdo. Mas tem cafajeste, mentirosos, mentirosos de primeira que insistem em falar sobre isso. Agora vou passar a não atender alguns pedidos de vocês também”, finalizou.
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