terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Roger consegue liberação de clube japonês e acerta retorno à Ponte

Atacante rescinde com Kashiwa Reysol e fecha com a Macaca até fim do ano.

Fonte: EPTV

O destino de Roger, enfim, está definido. A novela envolvendo o atacante e os dois clubes de Campinas terminou nesta terça-feira (24) com desfecho alvinegro. Após ficar próximo de voltar ao Guarani, ele acertou o retorno à Ponte Preta, onde foi revelado. Será sua terceira passagem pelo Majestoso. A última foi em 2007. A outra foi entre 2003 e 2005.

O jogador fez valer sua vontade de permanecer no futebol brasileiro, rescindiu com o Kashiwa Reysol, do Japão, e fechou com a Macaca até o fim do ano, para as disputas do Paulistão, da Copa do Brasil e do Brasileirão. O contrato será assinado na quarta (25), depois do resultado dos exames clínicos realizados nesta terça. A apresentação está prevista para quinta (26).

O site oficial da Ponte já anunciou o acordo. O empresário Álvaro Cerdeira confirmou que apenas os documentos liberatórios separam Roger do Majestoso. O negócio foi benéfico à Macaca, que não desembolsou dinheiro para tirar o atacante do Japão e também está livre de arcar com os salários do atleta.

Para ficar livre, Roger abriu mão dos salários que tinha direito de janeiro a maio do ano que vem. Até lá, os japoneses bancarão os vencimentos do jogador: cerca de R$ 140 mil por mês. O único gasto da Ponte será com o pagamento das luvas. Em uma futura negociação, a Macaca também terá 30% de participação.

A novela

Comprado pelo Reysol em 2010 junto ao São Paulo por cerca R$ 3 milhões, Roger deixou claro, desde o início das conversas com o Guarani, o desejo de continuar no Brasil. Nelsinho Batista, técnico brasileiro do Reysol, também não incluía o atacante nos planos para a temporada.

Os interessados em contar com Roger, entre eles o Guarani e o Atlético-PR, queriam um empréstimo até dezembro, porém, os japoneses só aceitavam liberá-lo para os campeonatos estaduais. O lado financeiro era outro problema. O Bugre, por exemplo, estava disposto a pagar até R$ 40 mil.

No caso do Guarani, uma dívida de R$ 210 mil, devido a salários atrasados da passagem anterior de Roger pelo Brinco, em 2010, também pesou.O atacante aceitou parcelar o valor em 10 vezes, a partir da assinatura do contrato. O presidente Marcelo Mingone, por sua vez, deixou claro que o Bugre não tinha condição de arranjar recursos de imediato.

O clube fechou o ano passado, ainda na gestão de Leonel Martins de Oliveira, devendo cinco meses de salários a jogadores e comissão técnica. A nova administração ainda não conseguiu resolver a pendência. Alegando leilão, Mingone desistiu da contratação na quinta (18). Na mesma noite, a Ponte entrou na parada e ganhou a disputa.

Ele chega ao Majestoso para brigar pela camisa 9. O atual dono da posição é Leandrão, ex-ABC. Bruno Nunes, remanescente da campanha do acesso à elite nacional, é outra opção do técnico Gilson Kleina. Aos 26 anos, o atacante também já passou por Palmeiras, Al-Nassr (Arábia Saudita), Sport, Fluminense, Guarani, Vitória e Ceará, seu último clube.

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