O novo técnico do Paris Saint-Germain, Carlo Ancelotti, preferia que o clube francês contratasse o meia Kaká, com quem já trabalhou no Milan, do que o inglês David Beckham, disse o diário esportivo L’Équpe nesta quarta-feira.
“Entre os jogadores que treinou no Milan, Kaká é aquele com o qual o italiano sonha trabalhar novamente”, afirmou o jornal.
Segundo o diário, o técnico italiano, que deseja ter voz e voto nas decisões esportivas do PSG, teve um “papel decisivo” no fracasso das negociações entre Beckham e o clube francês.
Em edições anteriores, o L’Équipe já havia afirmado que “a origem da mudança na tendência na contratação [de Beckham] - que parecia selada - deve ser buscada na resistência de Carlo Ancelotti à integração de Beckham em seu projeto de jogo”.
Após o PSG e o inglês terem negociado o papel de Beckham como “embaixador e consultor de grande luxo”, de terem encontrado para ele uma casa de 400 metros quadrados a poucos metros dos Campos Elíseos, de terem providenciado um colégio inglês para seus filhos e os detalhes de sua apresentação à imprensa, a contratação naufragou no último momento.
De acordo com o PSG, tratou-se de uma decisão do jogador, que teria priorizado o bem-estar de sua família.
Entretanto, de acordo com o L’Équipe, que não retira o peso da ex-Spice Girl Victoria na decisão, Ancelotti influenciou na decisão.
Segundo estimativas divulgadas pelo diário, só com vendas de camisetas do jogador inglês previstas para os primeiros seis meses, o PSG poderia arrecadar 18,75 milhões de euros (R$ 44,25 milhões).
O resultado seria semelhante ao da chegada de David Beckham ao Los Angeles Galaxy em 2007.
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