Goleiro, maior ídolo do torcedor do Cruzeiro, permanece na Toca da Raposa II, já que o clube mineiro não o liberou para negociar a saída.
Fonte: Globo Esporte
Em 2011, o goleiro Fábio viveu momentos parecidos ao que Montillo vive agora. O jogador, ídolo maior da torcida cruzeirense, recebeu uma proposta espetacular do futebol da Rússia e esteve próximo de sair do Cruzeiro. Porém, os dirigentes da Raposa não liberaram o jogador que, pelo menos por enquanto, permanecerá na Toca da Raposa por mais uma temporada.
Dizendo-se focado apenas no Cruzeiro, Fábio falou sobre a possibilidade da saída do craque argentino.
- Acho que e difícil para qualquer atleta. O jogador tem a oportunidade de ter o interesse de uma grande equipe, com valores monstruosos. Isso mexe com o jogador. O Montillo está tendo uma atitude exemplar, junto com o grupo, mas sabemos que é uma oportunidade que passa. Temos um prazo de carreira, ele não é mais uma revelação. Temos que fazer o melhor para que ele se sinta apto e feliz de jogar no Cruzeiro ou em outra equipe. O importante é que o atleta seja mais feliz.
Fábio deu detalhes sobre a negociação com o futebol russo.
- No meu caso, fui pego de surpresa. Tenho a proposta, tinha a proposta. Mas só iria ser aberta se o Cruzeiro desse um documento se comprometendo a me vender por um valor estabelecido. O Cruzeiro não deu. Fiquei feliz. Estou feliz, tenho identificação com o clube, com o torcedor. Naquele momento, o Cruzeiro não deu a autorização, e o negócio esfriou. Não sei o que vai acontecer daqui para frente. Meu pensamento está no Cruzeiro. Sei das dificuldades que o clube vive. Às vezes, precisa do dinheiro para manter a engrenagem positiva. Estou feliz. Se tiver que acontecer, vai acontecer.
Novo trabalho
O goleiro celeste é o único remanescente da equipe montada pelo técnico Adilson Batista, em 2008. Aquele time, além de campeonatos mineiros, chegou à decisão da Taça Libertadores, em 2009.
- Acho que é um trabalho novo. O treinador já conhece alguns jogadores, outros ele já trabalhou em outras equipes. É o inicio que tem tudo para dar certo. Confio na comissão técnica, na diretoria. Farão um belo trabalho, como o Adilson fez em 2008. Naquela oportunidade, a equipe se entrosou muito bem, tivemos a oportunidade de buscar títulos. Ele formou uma equipe competitiva. Esse ano, temos a possibilidade com o Mancini. Tomara que a estrutura fique por muitos anos.
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