Para a mudança estatutária ser sacramentada, basta o aval dos sócios em votação que deve ser realizada em novembro.
Fonte: iG Esporte
Uma das mudanças mais cobradas no Palmeiras
foi atendida nesta segunda-feira. Por unanimidade dos 191 membros
presentes, o Conselho Deliberativo aprovou a adoção de eleições diretas
no clube a partir de 2014. Para a mudança estatutária ser sacramentada,
basta o aval dos sócios em votação que deve ser realizada em novembro - e
dificilmente eles se recusarão a ter participação efetiva na escolha
dos presidentes.
Mesmo com a aprovação das eleições diretas, o formato não
será usado no próximo pleito, marcado para janeiro de 2013. Por um
acordo com o presidente do Conselho Deliberativo, José Ângelo Vergamini,
as diretas só poderão ser utilizadas a partir de 2014 - ano do
centenário palmeirense, mas que não deve ter eleições, já que os
mandatos são de dois anos.
No momento da votação pela mudança do projeto, Vergamini
pediu que quem fosse contrário à adoção de eleições se manifestasse.
Como ninguém votou contra, o novo formato foi aprovado pelo Conselho
Deliberativo com a concordância de todos os presentes na reunião.
Antes da reunião desta segunda-feira, na Academia de
Futebol, centenas de torcedores, a maioria ligada à torcida organizada
Mancha Alviverde, ocuparam parte da avenida Marquês de São Vicente
usando xingamentos, gritos, faixas e cartazes cobrando a alteração. A
manifestação se encerrou por volta das 21 horas, quando entraram todos
os conselheiros.
Havia o temor por uma manobra que adiasse a definição, o
que não ocorreu com a presença de 191 conselheiros, outros 92 não
compareceram, um deles Paulo Nobre, cotado a se candidatar à presidência
em janeiro. A votação foi aberta por opção de 188 dos membros presentes
do Conselho Deliberativo - dois preferiam voto secreto, um deles o
diretor jurídico Piraci Oliveira, e um se absteve de opinar.
A pressão pela adoção de eleições diretas já tinha
ocorrido durante a tarde com carta aberta do ministro do Esporte, Aldo
Rebelo, em documento lido no início da reunião presidida por Vergamini.
Também foram lidos e-mails no qual o ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo
pedia e depois desistia de sua renúncia do quadro de conselheiro
vitalício. Belluzo também não esteve na votação desta segunda-feira.
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