Adversários nesta quarta-feira, Corinthians e Flamengo atravessam momentos opostos dentro e fora de campo.
Fonte: Ig Esporte
Donos das maiores torcidas do futebol brasileiro, Corinthians e Flamengo vivem momentos distintos. Enquanto o clube paulista coleciona conquistas importantes dentro e fora de campo, a equipe carioca não encontra muitos motivos para comemorar. Nos últimos anos, pela forma como explorou seu potencial de mercado, o Corinthians virou exemplo para o Flamengo.
No ano passado, por exemplo, o Corinthians fechou a temporada com a
maior receita do futebol brasileiro: R$ 290 milhões. O Flamengo ocupou
apenas a quinta colocação do ranking, com R$ 185 milhões.
A ampla vantagem do clube paulista em relação ao carioca
se deve, principalmente, pelas receitas geradas pelo departamento de
marketing. A melhor forma de exemplificar essa questão é lembrar as
contratações de Ronaldo e Ronaldinho.
Com o Fenômeno, o Corinthians fechou ótimos contratos de
patrocínio, arrecadou muito dinheiro com a venda de produtos ligados ao
jogador e lançou seu programa de sócio-torcedor. O Flamengo, por sua
vez, não gerou receita com a contratação do Gaúcho.
“O Flamengo tem a maior torcida do país, mas ocupa a
quinta colocação no faturamento com marketing. Não há razão para que
isso aconteça, a não ser por incompetência da atual gestão”, comentou
Ronaldo Gomlevsky, candidato à presidência do Flamengo em oposição a
Patricia Amorim.
Atualmente, o Corinthians conta com 103 mil associados
ativos no Fiel Torcedor. Já o Flamengo tem apenas 10 mil
sócios-torcedores. Por essas e outras diferenças, recente estudo feito
pela BDO, empresa de auditoria e consultoria financeira, mostrou que o
Corinthians está avaliado em R$ 1,05 bilhão, e o Flamengo em R$ 792
milhões.
“Se o Flamengo, com a maior torcida, arrecadasse o que o
Corinthians arrecada, ele teria a marca mais valiosa do Brasil",
explicou Amir Somoggi, diretor da divisão de consultoria de gestão da
BDO.
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