quarta-feira, 21 de setembro de 2011

“Geladeira” do UFC incomoda, mas não atrapalha treinos de Lyoto

Fonte: PVT


Lyoto segue aprimorando os treinos
 enquanto não tem luta marcada

O nocaute espetacular na última luta da carriera de Randy Couture com o chute “Karate Kid” era o que Lyoto Machida precisava para retomar a confiança depois de duas derrotas e voltar ao topo dos meio-pesados no UFC. No entanto, uma polêmica pedida de salário “padrão Anderson Silva” para enfrentar Rashad Evans no UFC 133 o deixou mal visto por Dana White e a organização.

Na noite de segunda-feira, Maurício Shogun, que lutou no dia 27 de agosto, teve anunciado um combate contra Dan Henderson. Enquanto isso, Machida, que lutou em abril, segue em Belém, sem definição nem qualquer contato do Ultimate. Em entrevista ao PVT, o ex-campeão dos meio-pesados se mostrou desconfortável com a situação, mas garantiu que não vai deixar essa “geladeira” atrapalhar seu foco.

“É difícil chegar e falar que existe isso [“castigo” do UFC]. Pode ser que sim, poder ser que não, de repente estão me dando um chá de espera, mas não acredito nisso. Encontrei o Lorenzo Fertitta no Rio e ele conversou comigo, disse que o que aconteceu era passado, pra não me preocupar. Mas fico numa posição dificil, complicada, não sei se ele falou aquilo, mas age de outra maneira, ou se estão esperando casamento de luta. Estou no aguardo, quero me concentrar bastante no meu trabalho e fazê-lo com tempo”, ponderou.

O rumor mais forte envolvendo Lyoto Machida é de que ele enfrentaria o invicto Phil Davis, que faria a luta principal do UFC 133 contra Rashad Evans. Entretanto, nada foi confirmado e o brasileiro segue aproveitando o tempo para corrigir falhas em seu jogo.

“Tem essa especulação, mas nada marcado, estou esperando a oportunidade de lutar novamente e não adianta ficar chateado. Quero saber o que tá acontecendo, mas não tenho o que faze, só aguardar meu chamado e esperar minha oportunidade. Estou me mantendo ativo, fazendo um trabalho aeróbico e lendo muito, estudando o esporte. Meu momento vai chegar e não adianta me concentrar nos outros, porque acaba-se colocando a carroção à frente dos bois. Quero fazer um bom trabalho, me apresentar bem e dar um show. Nada em cima da hora”, afirmou.

Enquanto não tem luta marcada, o ex-campeão divide seu tempo entre os treinos e o assédio da mídia e de empresas que o procuram para aparições e workshops. Tudo isso muito bem gerenciado e, segundo Lyoto, somente até o início do camp para a próxima luta.

“Esses compromissos extra, o assédio da mídia em geral, ter que atender toda hora, é complicado. É preciso muita organização e procuro fazer essas atividades só quando não tem luta marcada. A prioridade é sempre minha luta, não me importo muito com essas coisas extra-ringue na hora do camp. Eu me foco no que tenho que fazer nos dois meses e meio, três meses de treino, e me livro de qualquer outra coisa”, explicou.

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