Só vitória devolve confiança na competição. Depois de estrear com derrota, time volta a jogar em casa.
Fonte: IG Esportes
Com quatro pontos em três partidas, o Vasco recebe o líder Libertad, do Paraguai (sete), na noite desta quarta-feira, em São Januário, de olho na liderança da Taça Libertadores. O time ocupa a segunda posição do Grupo 5 e precisa da vitória para voltar a ganhar a confiança do torcedor. A equipe comandada por Cristóvão Borges vem de derrota para o Botafogo no fim de semana e ainda carrega o estigma da derrota para o Nacional-URU na estreia da competição.
A bola rola às 22h. E somente momentos antes é que o torcedor saberá se verá Juninho Pernambucano em campo. Cristóvão faz mistério, mas não deve escalar o meia de início. A tendência é que o capitão cruzmaltino fique como opção para o segundo tempo, uma vez que tem sido poupado de alguns jogos por causa do condicionamento físico.
Assim, o Vasco terá Felipe como a principal figura no meio-campo. Ao lado, o setor será formado por Eduardo Costa, Nilton e Allan. O desfalque de Diego Souza, expulso no empate em 1 a 1 na semana passada, é um dos pontos preocupantes para esta partida. No jogo de ida, em Assunção, a arbitragem não inibiu a violência. Houve confusão, catimba paraguaia e uma expulsão para cada lado.
Sem falar nas manifestações de racismo sobre os zagueiros Dedé e Renato Silva. Com isso, a torcida vascaína promete devolver o comportamento do torcedor adversário criatividade. Ela promete levar tinha negra ao estádio. O gesto de se pintar é para relembrar a saga heroica dos jogadores cruzmaltinos da década de 20, quando sofreram racismo.
Por tudo isso, o jogo desta quarta é marcado por pressão de todos os lados. Para impedir que o clima extra-campo tire a concentração dos jogadores, Cristóvão quer orientar um a um cada jogador contra aspectos que possam tirar a atenção do jogo.
“Estão vendo que a minha missão não é simples? Se a gente se descuidar, colocamos em risco a estratégia de jogo. Quero transformar essa tensão em eficiência”, disse Cristóvão.
Tecnicamente, o Vasco é superior ao Libertad. Pelo menos é o que afirma Felipe. Para o meia, o time paraguaio adota o antijogo porque na bola não consegue superar a equipe carioca.
“Eles sabem que somos superiores. Na bola, somos melhores. A arma deles pode ser a catimba, mas para isso estaremos preparados também”, destacou o camisa 6, que já avisou: se o Libertad quiser briga, terá:
“Vamos conversar sobre catimba na concentração, mas temos que pensar em ganhar só na bola. Depois do jogo, se tiver confusão, nós vamos para a confusão. Por enquanto, teremos que pensar em jogar só na bola", completou o meia, que chega ao 340º jogo com a camisa do Vasco.
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