A presidenta do Brasil Dilma Rousseff não fala com o presidente da CBF Ricardo Teixeira, que não fala com o presidente da Fifa Joseph Blatter, cujo secretário-geral Jérôme Valcke não fala com o ministro do Esporte Aldo Rebelo.
Aí, a CBF resolveu soltar uma nota oficial, no sábado à noite, pasme!, com a intenção de voltar a se alinhar com o governo federal.
Mas a nota resultou numa atitude muito mais complacente com a Fifa do que se poderia esperar depois que seu secretário-geral mandou chutar o traseiro do Brasil.
E a semana começa com uma tremenda saia justa e uma espada sobre a cabeça porque até junho a Fifa pode desistir de fazer a Copa no Brasil sem ter de pagar um tostão de multa.
É claro que esta é uma hipótese remota, impensável mesmo, jamais acontecida. Mas…
Mas a Fifa acha que está tudo atrasado por aqui, muita coisa está mesmo, a Lei Geral da Copa, inclusive, o que dá motivo de sobra para a Fifa radicalizar.
O que é direito dela, desde que sem xingar ou chutar o traseiro de quem quer que seja, pecado mortal diplomático que obriga o Brasil a agir como agiu.
E como jaboti não sobe em árvore, a pergunta é: amigo íntimo de Teixeira, Valcke não sabia o que estava fazendo ao cometer a ofensa e ainda replicar diante da reação de Rebelo?
Será que foi assim que Teixeira imaginou poder voltar ao centro da mesa?
Quem vai tirar a saia justa da Copa do Mundo?
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