Fonte: UOL Esporte
O Corinthians se prepara para viver uma maratona de jogos em março. Depois da derrota por 1 a 0 diante do Santos, a equipe de Tite ainda enfrenta mais sete jogos nos próximos 23 dias. Ou seja, contando com o jogo do último domingo, são oito duelos em 24 dias, o que significa uma média de uma partida a cada três dias. Para que essa rotina não atrapalhe o elenco, o rodízio já começou a ser feito desde o clássico na Vila Belmiro e as reclamações do calendário voltaram à tona nos discursos.
A rotina cansativa acontece por causa do acúmulo de jogos entre Campeonato Paulista e Copa Libertadores, o grande objetivo de 2012. Por sorte, dos próximos sete jogos, apenas dois serão fora de casa. Um contra o Cruz Azul, no México, e outra contra o Comercial, em Ribeirão Preto.
“A gente já poupa para pensar em ter mais chances de ganhar na quarta-feira. O torcedor tem que entender que diminuímos a possibilidade de vencer o Santos, mas aumentamos de ganhar na quarta. O que eu faço se perco um Liédson, um Danilo ou algum outro atleta importante. Até a não escalação do Chicão foi pensando nisso”, disse Tite logo após o clássico.
O adversário desta quarta-feira será o Nacional, do Paraguai. Tite tinha a chance de enfrentar a equipe estrangeira com uma invencibilidade de 18 jogos. A derrota na 12ª rodada do Paulistão, no entanto, acabou com esse sonho.
O revés também fez Tite começar a reclamar mais do que até então, quando a equipe só conhecia o sabor da vitória e começava a apagar a palavra derrota do dicionário. No domingo, o treinador do Corinthians até sugeriu que a tabela favorecesse os times que tivessem disputas mais importantes pela frente.
“A gente sempre reclama, mas eu gosto de trazer solução. Eu peço que, nos próximos anos, o time que tiver na Libertadores, ou até em uma semifinal de Copa do Brasil, não dispute mais clássicos na véspera. Que a gente faça um sorteio e possa mudar isso”, disse o treinador em uma sugestão que é impossível de ser praticada.
A bronca de Tite talvez tenha fundo ao analisar as opções de zaga para a segunda rodada da Libertadores. Wallace, Paulo André e Leandro Castán dificilmente terão condições de jogo, todos por causa de lesão. A única opção fica por conta de Chicão, até outro dia barrado por opção técnica do treinador.
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