Com quatro segundos no relógio, Vitaliy Fridzon converte arremesso de longe e impõe primeira derrota aos brasileiros no basquete masculino.
Fonte: iG Esporte - Olimpíadas 2012
O Brasil não está mais invicto no basquete masculino dos Jogos Olímpicos de Londres. A seleção comandada por Rubén Magnano esteve bem próxima da vitória nesta quinta-feira, no duelo contra a Rússia. Mas o ala-armador Vitaliy Fridzon acertou uma cesta de três pontos a quatro segundos do fim e fez com que os russos saíssem de quadra com o triunfo por 75 a 74.
Responsável pela cesta que determinou o vencedor do confronto, Fridzon saiu de quadra com seis pontos e quatro assistências. O principal destaque russo foi, mais uma vez, o ala Andrei Kirilenko, com 19 pontos e quatro rebotes. O pivô Timofey Mozgov somou 18 pontos e sete rebotes. Já o ala-armador Alexey Shved contribuiu com 17 pontos.
No time brasileiro, o principal anotador foi o ala-armador Leandrinho, com 16 pontos. O armador Larry Taylor saiu do banco e marcou 12 pontos. O pivô Nenê fez oito pontos e pegou dez rebotes. O armador Marcelinho Huertas teve números semelhantes: oito pontos e cinco rebotes.
Com o resultado, a Rússia chega à terceira vitória nas Olimpíadas e se mantém na liderança do Grupo B. Já o Brasil, com dois triunfos e uma derrota, fica na terceira posição da chave.
O próximo compromisso da seleção brasileira será no sábado contra a China. No mesmo dia, a Rússia entra em quadra para encarar a Espanha, no confronto que poderá definir o primeiro colocado do Grupo B.
O jogo
A partida começou com as duas equipes errando bastante no ataque. Tanto que o placar só saiu do zero após mais de dois minutos jogados, quando Alex converteu um chute de longa distância. Após algumas trocas na liderança, o Brasil assumiu o comando do marcador. As bolas de três de Leandrinho e Marquinhos e as cestas de Tiago Splitter dentro do garrafão deixaram a seleção brasileira à frente por 20 a 15 ao final do primeiro quarto.
O jogo mudou no período seguinte. Os reservas que entraram em quadra não conseguiram manter o ritmo e foram dominados ofensivamente pela defesa russa. Os europeus aproveitaram o bom momento e levaram para o intervalo vantagem de oito pontos: 40 a 32.
A superioridade russa no marcador alcançou os dois dígitos no início da segunda metade. Mas o Brasil respondeu na hora certa e voltou no jogo. Aos poucos, no decorrer dos dois quartos derradeiros, a desvantagem foi diminuindo.
Quando restavam pouco mais de quatro minutos para o fim, a virada aconteceu. Dois lances livres convertidos por Nenê colocaram o Brasil à frente por 66 a 65. Larry e Leandrinho converteram os ataques seguintes e fizeram a vantagem brasileira chegar a cinco pontos faltando dois minutos e meio.
Mas a Rússia não se deu por vencida e alcançou o Brasil. Um chute de três pontos de Alexey Shved empatou o jogo em 72 pontos a 26 segundos do fim. Magnano, então, pediu tempo para armar o último ataque brasileiro.
Após a conversa com o comandante, o time voltou à quadra e aproveitou bem o fato de ter a bola nas mãos. Huertas gastou bastante o tempo, partiu para a definição da jogada apenas nos últimos segundos e conseguiu fazer a cesta. Um novo tempo foi pedido. Desta vez, pelos russos, que tiveram uma última chance de ataque e souberam aproveitar.
Mesmo desequilibrado, Fridzon acertou um chute de três pontos da zona morta e virou o jogo com apenas quatro segundos no relógio. Leandrinho, que estava encarregado por marcar o russo e acabou escorregando no lance, ainda tentou um arremesso desesperado no estouro do cronômetro para dar a vitória ao Brasil, mas não teve sucesso.
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