Centroavante são-paulino foi chamado de 'pipoqueiro' em protesto da torcida, mas diz que fica para tentar mudar imagem.
Fonte: IG Esporte
O protesto da torcida são-paulina na derrota por 1 a 0 diante da Portuguesa, no último sábado, deixou Luis Fabiano chateado. Mesmo sem estar em campo - estava suspenso -, o atacante foi um dos jogadores chamados de "pipoqueiro" por causa da queda nas semifinais da Copa do Brasil, diante do Coritiba. Ele admitiu que a situação o fez pensar em deixar o clube, mas garantiu que vai cumprir seu contrato.
"Fiquei sabendo que houve várias músicas criativas e que até os reservas foram criticados. No primeiro momento pensei no que ia fazer, se iria conversar com a diretoria pra ver minha situação. Mas conversei com algumas pessoas da minha confiança e achei melhor assimilar e continuar", declarou, nesta quinta-feira.
Caso decidisse deixar o São Paulo, Luis Fabiano afirmou que teria para onde ir. Ele revelou ter diversas propostas de outros clube. "Propostas pra sair, tenho de sobra. Mas tenho mais três anos de contrato, vou ficar e sair daqui com um título. Então a torcida, se quiser, vai ter muito tempo para me xingar", comentou.
Contratado pelo São Paulo, para sua segunda passagem pelo clube, no início do ano passado, Luis Fabiano foi recebido com festa digna dos maiores ídolos, com direito a cerca de 45 mil pessoas no Morumbi. Pouco mais de um ano depois, o jogador já não tem o mesmo prestígio com os torcedores.
Agora ele tenta reconquistar os são-paulinos e lembrou de tudo que passou para retornar ao clube. "Pensei se merecia aquilo (críticas da torcida) depois de tudo que deixei de ganhar para voltar para cá, o esforço que fiz para deixar o Sevilla. Mas resolvi relevar e continuar", relatou.
Luis Fabiano já havia convivido com a ira da torcida em sua primeira passagem pelo São Paulo, quando, após a eliminação nas semifinais da Libertadores de 2004, diante do Once Caldas, também foi chamado de "pipoqueiro". Naquela ocasião, no entanto, ele preferiu sair e foi negociado com o Porto.
"Infelizmente em 2004 fomos eliminados da Libertadores e o clube precisou me vender. Mas fui campeão no Porto, no Sevilla também, e é por isso que não vou sair daqui. Vou dar a volta por cima", garantiu.
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