quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Cruzeiro considera "lamentável" decisão do Santos de pegar Ceará com time reserva

Fonte: UOl Esporte

Diretamente interessado no resultado do Ceará, seu concorrente na briga contra o rebaixamento, o Cruzeiro não escondeu sua insatisfação com a decisão do Santos de colocar um time reserva no jogo contra a equipe cearense, no domingo, às 17h, em Fortaleza. O gerente de futebol celeste, Valdir Barbosa, considerou “lamentável” a decisão santista. Nem mesmo o técnico Muricy Ramalho deverá viajar à capital do Ceará.

Para o dirigente celeste, a decisão tomada pelo Santos pode interferir diretamente no andamento do Campeonato Brasileiro. “Acho que altera muita coisa no campeonato. Entendemos que o Santos está no Mundial, mas é difícil para quem está precisando de pontos. É lamentável”, salientou Valdir Barbosa ao UOL Esporte.

Na zona de rebaixamento, o Cruzeiro é o 17º colocado, com 34 pontos, um a menos que o Ceará, o 16º, com 35 pontos, em função de ter vencido o Avaí, em Santa Catarina, na rodada passada, por 2 a 1. O clube celeste pegará o Internacional, também no domingo, mas às 19h, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

Para deixar a zona de rebaixamento ao fim da 34ª rodada, o Cruzeiro precisa vencer o Internacional e torcer por pelo menos um empate do Ceará com o Santos, o que fica mais difícil pelo fato de a equipe paulista poupar seus 11 titulares.

“Não há nada que obrigue colocar os titulares no jogo, é subjetivo. Será que vai permanecer assim até o final? A questão é que muitos resultados podem sair de forma diferente do que poderia ser. Altera embaixo e também na parte de cima da tabela”, observou Valdir Barbosa.

O Cruzeiro vem de derrota, de goleada, por 5 a 1, para o Flamengo, o que aumentou a pressão sobre o time. Por isso, os jogadores estão treinando na cidade paulista de Atibaia e só voltarão a Belo Horizonte, no sábado, véspera da partida contra o Internacional.

Apesar de considerar “extremamente prejudicial” a posição santista, Valdir Barbosa considera que uma situação dessa é “normal” no Brasil. “O clube coloca o time que quer, é um interesse único e não no coletivo da competição e desencadeia uma série de coisas e situações”, enfatizou o gerente de futebol cruzeirense.

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