segunda-feira, 30 de abril de 2012

Natação põe mais três em Londres e revela projeto para elevar nível das mulheres

Fonte: UOL Olimpíadas 2012

Alessandra Marchioro é uma das promessas
femininas para os Jogos do Rio
O Troféu Maria Lenk de natação se encerrou na noite do último sábado e empolgou o discurso dos dirigentes na reta final para os Jogos Olímpicos de Londres.

 
Na competição nacional entre clubes, mais três atletas conseguiram índice para a Olimpíada, além de Thiago Pereira se garantir em mais uma modalidade.

 Tales Cerdeira conseguiu marca nos 200 m peito, Fabiola Molina nos 100 m costas e Daniel Orzechowski nos 100 m costas, mesma modalidade em que Thiago Pereira obteve mais um índice . Ele já havia conseguido vaga em Londres nos 200 m costas, 200 m e 400 m medley.

 Agora, os nadadores brasileiros já classificados para os Jogos de Londres são Cesar Cielo, Thiago Pereira, Bruno Fratus, Daniel Orzechowski, Henrique Rodrigues, Henrique Barbosa, Felipe França, Felipe Lima, Nicolas Oliveira, Leonardo de Deus, Kaio Marcio, João Júnior, Tales Rocha Cerdeira, Fabiola Molina, Joanna Maranhão, Graciele Herman e Daynara de Paula. O Brasil também tem vaga no revezamento 4 x 100 m livre.

“A expectativa da confederação é que os atletas brasileiros consigam suas melhroes performances, porque medalha é consequência. Feito isso vamos ver se isso dá medalha. Tenho expectativa em termos de medalha, não divulgo, mas tenho”, falou Ricardo de Moura, superintendente técnico da CBDA (Confederação Brasileira de Esportes Aquáticos).

 A disparidade fica somente por conta da relação entre homens e mulheres. São 13 os classificados, contra apenas quatro mulheres. Mas a CBDA diz que já tem um programa para desenvolver a natação feminina.

“Fizemos 16 projetos com o COB, um deles de natação feminina. Escutei de grande técnico do Brasil que ´mulher não treino mais´. Obviamente não vou falar o nome dele, por uma questão pessoa. Mas é uma diferença de maturidade, de alguém não se adaptar. Tem técnicos brasileiros que dão muito resultado no feminino. Vamos organizar nossa casa, eles não sabem que vão ser chamados [para cuidar só das mulheres]. Alguns podem ficar mais surpresos, mas têm identificação maior com femininos. Isso não é pra 2016, é para 2020 ou 2024”, falou Ricardo Moura.


 O dirigente lembrou que a natação feminina já mostrou uma melhora, com Graciele Hermenn, de apenas 20 anos, tendo índice para Londres. Outra promessa da natação nacional é Alessandra Marchioro, dos 50 m e 100 m livre, de 18 anos, e que ainda tentará uma vaga para a Olimpíada na última seletiva.

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