Atacante reconhece pressão e promete se dedicar, mas acha que cobrança grande só acontece porque torcedores se acostumaram a ver grandes craques na seleção.
Fonte: iG Esporte
A pressão sobre a seleção brasileira é inquestionável em virtude dos
recentes fracassos sob o comando de Mano Menezes. No ano passado, o time
caiu de forma surpreendente nas quartas de final da Copa América. Em
2012, perdeu a medalha de ouro na Olimpíada contra o México. Apesar dos
números incontestáveis, o atacante Neymar pede paciência.
Aliás, a estrela do Santos
considera que a cobrança sobre a atual geração da seleção é maior em
virtude do passado criado por outros ídolos. "Uns viram o Pelé jogar,
outros viram o Romário e outros o Ronaldo. Essa geração está
mal-acostumada pelo que esses nomes fizeram. Agora temos de trabalhar
muito para reconquistar o público e trazer alegria de volta", explicou a
estrela santista.
Para Neymar, a pressão é considerada "saborosa". Ele está
ciente de que é a principal esperança do Brasil em busca do almejado
título na Copa do Mundo em casa. Ainda assim, pede a divisão de
responsabilidades na equipe."Hoje, eu sei do meu papel na Seleção, sei
que sou importante, mas não é só o meu papel, tem outros convocados no
time, cada um sabe do seu papel. Se cada um cumprir, o nível será alto",
ponderou.
Nem mesmo a possibilidade de uma cobrança forte no
Morumbi no compromisso de sexta-feira diante dos sul-africanos tira a
fala serena de Neymar. "Estou acostumado às vaias, já sofremos isso, não
mexeu com o meu futebol. Vamos fazer uma ótima partida, concentrados.
Se Deus quiser, todos os torcedores estarão felizes depois do jogo",
disse.
A atual fase da seleção traz a necessidade de resultados
positivos, em função das cobranças sobre Mano Menezes. Em solidariedade
ao próprio treinador, Neymar promete entrar em campo com a concentração
de uma partida que "vale três pontos".
"O nome amistoso sempre fica fora quando o juiz apita, um
sempre quer ganhar do outro. Sabemos da importância do jogo, que será
difícil, mas é entrar com calma, tranquilidade, levar nosso futebol para
o campo, aí conquistamos não só os brasileiros, todos que gostam",
encerrou o santista.
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